Catuípe, conhecida como a “Terra das Águas Minerais”, sendo que a comunidade desfruta de água mineral encanada. Entre as potencialidades do município destacam-se a indústria, o comércio, os prestadores de serviços, os produtos coloniais, o artesanato e a cultura, presente nas diversas manifestações do povo catuipano.
Data de Fundação: 16 de outubro de 1961
População: 9.367 (IBGE 2016)
Gentilico: catuipano
FORMAS DE ACESSO:
O acesso ao município se dá através da RS-218 e RS-342. Está distante 425km da capital Porto Alegre.
ASPECTOS HISTÓRICOS:
Os índios da tribo tupi-guarani foram os primeiros personagens da história deste município. Catuípe, em tupi-guarani, significa lugar de água boa (Catu = bom; I = água, rio; Pe= locativo ou lugar de). Na verdade os índios missioneiros denominavam esta região de Catupe, lugar bom para viver ou morar. Posteriormente, não se sabe exatamente quando foi acrescido o “i”, provavelmente pelo fato de existirem dois pequenos rios, fontes com águas límpidas, boas e saudáveis.
Os negros serviram de trabalho escravo por um longo tempo do século XIX. Por isso a história deste município também está ligada ao tropeirismo, foi com eles que o lugar tornou-se conhecido, trazendo visitantes de Sorocaba, Itapetinga (São Paulo) e outros lugares do país. Com a chegada do trem ao Rincão da Natureza inicia-se um novo marco histórico, a colonização.
Para construir suas casas e lavouras, os colonos tiveram que abrir, primeiramente, picadas e clareiras na mata e só assim se estabelecerem. Até 1960 o trem foi o maior meio de transporte de Catuípe. O início do povoamento da sede deu-se em 1915. O novo povoado começou às margens do Riacho Rio Branco, sendo que as terras, anteriormente pertenciam aos espanhóis.